A Lei do Dinheiro
- Marina Ruiz
- 1 de jul. de 2024
- 3 min de leitura
Atualizado: 4 de nov. de 2024
A regra do funcionamento do dinheiro é simples e a mesma para todos.
Primeira coisa: o dinheiro entra, ou seja, ele chega até você. Ele estando com você, há duas alternativas cuja escolha é sua: ou ele permanece ou ele vai para outra pessoa. Isso significa que ou o dinheiro fica ou ele sai. Você é quem dá o comando.

Talvez você esteja pensando: "impossível ele ficar!". Entendo que você possa estar num momento que a percepção é de que o dinheiro mal entrou e já foi todo embora. Lembre-se que, em alguma circunstância do passado, você tomou decisões que hoje refletem na dificuldade do dinheiro permanecer com você. Porém sempre há possibilidades, contanto que você aceite mudanças e não comenta os mesmos erros, construindo novos padrões de comportamento em relação ao seu dinheiro.
Vamos voltar ao nosso foco, que é a lei do dinheiro e que diz respeito a forma ideal de como ele quer ser tratado.
Seguindo nosso raciocínio, quando o dinheiro entra na sua conta, quando ele chega até você, ele quer te pertencer. Uma parte dele quer ficar com você e o ideal é que essa parte se multiplique, para que no futuro sua família tenha uma nova fonte de renda. A outra parte vai sair e essa saída tem duas situações: a primeira situação é quando você vai pagar pelo consumo da sua família, do seu dia a dia. Esse consumo significa uma contribuição para girar a roda da economia. Uma outra situação é você destinar o dinheiro para pessoas que necessitem de ajuda, isso vai estar girando a roda da caridade, e é importante entender que isso também faz parte do fluxo do dinheiro.

Podemos concluir que a lei do dinheiro, em outras palavras, é o fluxo do dinheiro e que diz o seguinte: o dinheiro quer chegar até você, sendo que uma parte dele deseja muito ficar com você e a outra parte quer sair, porque sabe que pertence a outra pessoa. Por isso precisa seguir seu fluxo natural até encontrar a sua casa. Enquanto isso, enquanto ele segue esse fluxo, ele vai ajudar a girar a roda da economia e também projetos cujo foco são pessoas que necessitam de ajuda.
Em resumo, tem parte do dinheiro que quer pertencer a sua família e uma outra parte que está de passagem. É visita.
Agora que você entendeu algo que parece tão trivial, quero que você entenda que, a partir do momento que você respeitar esse fluxo, tomando decisões conscientes, sua vida vai mudar. Saiba também que para você respeitar o fluxo ideal do dinheiro, ou seja, estar coerente com a lei do dinheiro, você não precisa ser milionária. Mesmo que você esteja mergulhada em dívidas, ainda assim te aconselho a começar a praticar esse fluxo.
Geralmente todo o dinheiro que entra, sai somente para pagar seu consumo, já incluindo as dívidas. Isso desrespeita o fluxo do dinheiro.
Se você está numa situação complicada, esquece aquele percentual do da sua renda que você precisa investir, pois pode ser uma valor bem menor. Mas também esqueça a possibilidade de não cumprir o fluxo ideal do dinheiro. Esqueça a crença de que só é possível permitir que o dinheiro fique se ele sobrar. Se você achar que só é possível ficar dinheiro para sua família se houver sobra, então quem está comandando tudo é o dinheiro e não você.
Comece assim: sempre que entrar dinheiro para você e sua família guarde R$ 10, R$ 20, R$ 50, R$ 2, mas guarde. A ideia inicial não é gerar fortuna em um ano, ou um objetivo menor, como pagar uma viagem. A essência desse início é gerar o hábito. Nem que você guarde R$ 0,50 centavos para gerar o hábito, mas guarde! Permita que esse dinheiro faça parte do seu lar.
O outro ponto é a questão da ajuda ou caridade. Se você for no supermercado comprar um pacote de farinha de trigo para doação, você já estará respeitando o fluxo do dinheiro.
Portanto, veja que a questão não é o montante em reais que você coloca nesse fluxo, a questão é que você permita que esse fluxo faça parte do seu dia a dia, independente do valor em reais que você aplica nele.
Para quem está começando o essencial é gerar o hábito. Você tendo hábito, já estará no caminho para grandes mudanças e terá desconstruído a crença de que "só é possível se sobrar".
Respeite a lei do dinheiro através do hábito. Isso é mais poderoso do que o montante que você está alocando. E lembre-se: é proibido mexer no dinheiro que ficou para sua família, simplesmente porque agora ele faz parte dela.
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